(in: História do Direito 2013)
O brilho do bronze é o nome do diário que o professor Boris Fausto escreveu para realizar o seu trabalho de luto, depois que dona Cynira o deixou.
O livro foi lançado na Livraria da Vila, na Madalena, ontem, dia 26 de novembro e, entre dedicatórias, encontros e reencontros houve uma conversa informal com o autor, no pequeno auditório, animada pela psicanalista Magda Khouri.
Muito me agradou ao ver e ouvir aquele moço de pouco mais de 80 anos, que eu conhecia apenas através da leitura de « Fazer a América », indicada na Sorbonne, da época temporã quando estudei Letras.
Também conhecia, de ouvir falar, « O crime do restaurante chinês », porque o caetanista Alcides Akiau mandou para a França toda a lista da documentação relativa à pesquisa do professor Boris empregada na escrita do livro.
Ontem também comprei O Crime(…) numa livraria aqui ao lado da casa onde me hospedo e, como um monstro do deserto, o devorei inteiramente, e se dó, para descobrir uma certa analogia metodológica com o meu novo livro*, a ser lançado na semana que vem, no dia 02 de dezembro, na Livraria Cortez.
Quando eu “crescer”, quero ser parecida com este jovem Fausto, que também fez um pacto com o diabo(ou teria sido com Deus ?), cujo resultado é um ditado que todos conhecem : « A pressa é inimiga da perfeição » !
Também vou me esmerar na leitura d’ O brilho do bronze, que inicio hoje, para tentar penetrar nas reflexões do professor; o que significará esse « brilho », senão a ação percebida pelo homem, testemunha da existência e do deixar de ser, ao admirar os elementos naturais agindo na matéria e, a ação humana, de sua iniciativa, ao perceber que ao polir o metal, deixa a sua marca efêmera no bronze ?
Desejem-me uma boa leitura; antecipadamente, sei que assim há de ser.
Abraços brilhantes,
wilma.
27/11/14.
O BRILHO DO BRONZE; FAUSTO, Boris; Cosac Naify, 2014; São Paulo; 39 reais.
*CRIME E CASTIGO NA ESCOLA CAETANO DE CAMPOS(micro-história ficcionada através de pesquisa dos artigos do jornal OESP, referidos como “Caso Melindroso”; 1913; São Paulo; 2014; Luna Editorial.
Boris Fausto um grande!
Saudade do melhor café com bolo da Cidade Luz!
Beijos,Maria
espero que ele possa ir ao lançamento; meu ego e meu coração estão pedindo!
bjs