VI e V- Galeria de retratos dos professores do Jardim e do Primário; anos 50/60, IECC.

 (imagens do CRE M. Covas)

Nos anos 50 e 60, o diretor superintendente do Instituto de Educação Caetano de Campos foi o doutor Cardim.

Os alunos sempre o conheceram como ele  se encontra representado na foto acima, de terno elegante e gravata-borboleta e, raras vezes, com gravata longa.

Ele reinava num gineceu muito estimulante: além das diretoras do Jardim de Infância, dona Lavignia Rezende, secundada pela professora Wilma Bozzo e dona Irene Vilhegas Maiuri, ele contava com algumas senhoras da administração cujo peso era em ouro: Maria Medeiros, a diretora administrativa , Paula de P. Santos e  Elza Mattos Cunha Lima.

(Abaixo: Maria Medeiros, Corintha Accioly – a completar)

(Dona Iracema, da Biblioteca Infantil Caetano de Campos, dr. Cardim, Corintha Accioly, (a identificar) e dona Paula Cecilia Dias Camargo, orientadora do Normal com Aurora Verissimo du Plessis. )

 

Abaixo, professoras do Jardim nos anos 50: identifico Wilma Bozzo(2), Doris de Oliveira(5)  e Genny(7) diante dos trabalhos expostos.

No Jardim de Infância, muitas professoras trabalhavam fora das classes tanto para traduzir os livros da biblioteca, como para elaborar material, ensaiar as crianças para os festejos, palestrar ou aplicar-lhes os testes de psicologia, muito em voga na época.

Nos anos 60, sob a direção de dona IreneVilhegas Maiuri, encontramos algumas colaboradoras mais antigas na fileira do meio, como a dona Genny(em branco) e a dona Terezinha Simões(de braços cruzados), por sinal mãe das nossas colegas Suzana e Eliana. A  2* da esquerda é Ezer Bevilaqua; Neide é a 5* da esquerda, Lourdes ao lado da Genny e atrás dela Henny.

(à direita do dr. Cardim, dona Irene)

Além delas, o doutor Cardim contava com a saudosa diretora do Curso Primário, dona Corintha Acciloy, sua mais fiel servidora que, desde que foi empossada no cargo, deu continuidade ao trabalho de divulgação da nossa escola em todos os tipos de mídia da capital.

  (Abaixo: dr. Cardim, Corintha Accioly e a professora Elza Mattos Cunha Lima)

Não contei quantas eram! As professoras do primário eram conhecidas nominalmente pelos alunos e gozavam de prestigio sem igual; no final da minha pesquisa hei de lhes fornecer a lista de todos os nomes que possuo.

Abaixo, imagens dos anos 50 e 60, as quais dou fé.

 

 

A-azul claro: Deolinda Loureiro; negro: Cardim; vermelho: Corintha; amarelo (?) e na extrema direita, Carminha.

B-verde: Zilda; lilas:   ; marrom: Elza Mattos Cunha Lima

C- azul acinzentado: Berta; (aguardo os nomes restantes)

 

Abaixo:Carminha, Berta, ? , Corintha, ?, ?, ?, ?, dr. Cardim e Adelina Laporta.

Se alguns de vocês têm tempo e boa memória, aguardo a identificação das professoras.

E para aqueles que não leram o relato feito pela dona Corintha, aqui vai! Basta clicar no link violeta.

A galeria continua na página seguinte. Até amanhã.

Relato de Corintha Accioly aos 07/05/1998.(clicar)

 

V- Galeria de retratos do IECC anos 30/40. Documentos.

Carlota Carlota Pereira de Queiroz, caetanista e deputadahttp://jchistorybrasil.webnode.com.br)

As mulheres paulistas e paulistanas aos poucos tentaram colonizar o terreno masculino da realização profissional e da independência financeira.

Fora Mimi Varella e Miss Browne que foram o braço direito de Gabriel Prestes, Dona Rita de Macedo Soares, que igualmente o foi para Oscar Thompson, poucas haviam atingido o topo de uma carreira promissora, embora a caetanista Carlota Pereira de Queiroz, médica formada e primeira deputada eleita, conseguiu a aceitação da participação feminina durante os pleitos eleitorais.

Naqueles anos 30-40, a participação das mulheres à sociedade ia tomando impulso e o mesmo foi ssentido na direção da ENC.

(CRE M. Covas – Carolina Ribeiro ladeada de M. de Andrade e Lourenço Rodrigues)

A professora Carolina Ribeiro, diplomada pela  Escola Normal de Itapetininga em 1907, depois de três décadas como adjunta em grupos escolares , professora de Português na Escola Normal do Brás em 1920 e Organizadora e Diretora do Grupo Escolar católico ‘’São José” foi diretora do Grupo Escolar “Erasmo Braga”em 1932 e do Grupo Escolar ”São Paulo “em 1933.

Em 1935 ela ocupou o cargo de  auxiliar da Escola-Modelo “Caetano de Campos. Quatro anos depois  recebeu a nomeação de Diretora da Escola- Modelo da Capital ” Caetano de Campos”( 1939).

Sob responsabilidade de normalistas, criou o Lanche Escolar; o Centro de Puericultura, fundado por Almeida Jr em 1933 foi igualmente reorganizado assim que a biblioteca do curso Primário onde, pelas mãos de Iracema da Silveira, que  durante 30 anos ali labutou, foi instituido o jornalismo escolar através de”O Nosso Esforço”.

O atual anfiteatro do térreo não existia; foi ela quem o construiu; nem as classes para deficientes  visuais e auditivos, tampouco haviam e  ela as criou.

Carolina Ribeiro também organizou as  reuniões de estudos com e entre professores primários para atualizá-los nas artes pedagógicas, sendo pioneira da formação profissional em continuidade.

Na sua gestão, o Laboratório de Psicologia contou com testes objetivos, mais modernos  que os outrora aplicados; as classes da Escola Modelo tornaram-se elitistas.

 

Em 1948, dona Carolina Ribeiro foi nomeada  Secretária da Educação e o professor Francisco Cimino, carreirista vindo do interior do Estado, foi o Diretor Superintendente do recém- criado no I.E. “Caetano de Campos” pela Lei 861 de 27/11/50.

Removido para Escola Normal e Ginásio Estadual “Anhanguera”na capital em 9/02/50, Mário Marques o substituiu na direção da Escola de 1951 a 1953 .

 

 

Em 1954 Carolina Ribeiro voltou à Praça como Diretora- Superintendente do então Instituro de Educacão “Caetano de Campos”, mas em 1955 abandonou a superintendência do IECC voltando a ocupar o cargo  Secretária da Educação  durante o Governo Jânio Quadros.

 

Nossa matriarca recebeu a medalha de ”Servidor Emérito”aos 29 de outubro de de 1955.

Fotos de alguns professores daquelas gestões:

Publicado emnovembro 6, 2014