Chovendo no molhado;
Como podem constatar, o ensino primário no Estado de São Paulo(e por dedução,no resto do Brasil) apresentava graves problemas mesmo depois de mais de 30 anos de grande modernização das ENCs, tanto pela presença da Escola Normal da Capital, quanto da EN Prudente de Moraes ou da EN do Brás, além daquelas de Campinas, Casa Branca, Piracicaba ou Pirassununga, postas em função quase que concomitantemente com a escola principal.
As ENs funcionavam bem para os seus alunos; irradiaram, certo, conhecimento, mas a metade das crianças em idade escolar não iam à escola; os filhos de todos os Jeca Tatus não poderiam frequentar as escolas-modelo pelo simples fato que nem sequer sabiam o que aquilo representava e como ali se entrava; nem poderiam encarar os diversos exames seletivos que por fim, se acabavam em exames jubilatórios; quanto aos filhos de imigrantes instalados no interior, ou iam às escolas da colônia, às vezes em idioma estrangeiro, ou aos parcos grupos isolados, às vezes com tempo e programa insuficientes e, sobretudo, atendidos porprofessores leigos.
NOVEMBRO de 1928
14/11/1928(OESP)
Segue a página do jornal OESP sobre o programa de UNIFORMIZAÇÃO DO ENSINO PRIMÁRIO no Estado de São Paulo; tratando-se de um assunto geral, não a resumi no precedente informe PARTE II- Caetano de Campos.
oesp(clique aqui para ver o artigo do jornal)