Patrícia Golombek e Lu Camargo: aluna e professora se encontraram depois de mais de 30 anos.

Paris, 14 de março de 2011; 8h da manhã.

Amigos leitores:

Abro o meu blog e com muita surpresa e emoção leio estas duas mensagens em ordem inversa; são de pessoas caras a mim que puderam se encontrar porque a Internet faz milagres – tecnológicos, mas faz!
Ambas estiveram no pré-lançamento do meu livro; elas devem ter até conversado numa mesma rodinha sem que houvesse um reconhecimento imediato: afinal as menininhas de 5 anos crescem e as professorinhas jovens viram senhoras.
Assim, apresento-lhes Patrícia Golombek já que vocês já foram apresentados à Maria Lúcia Camargo França visto que ela colabora semanalmente conosco.
Patrícia foi aluna do Jardim do IE Caetano de Campos em 1969 e a LU foi sua professora naquela época.
Quando fui a São Paulo para publicar meu livro a menininha do Jardim conseguiu meu telefone, por meios que até hoje ignoro, e entrou completamente na minha vida.

As cartas que seguem abaixo, na devida ordem de envio, dar-lhes-ão uma ideia do que significa reencontrar pessoas que nos marcaram.
Boa leitura,
Wilma.
Querida Wilma

Recebi este Email de uma caetanista, Patricia Golombek, aluna do Jardim da Infância, na minha época de professora, ela se reconheceu naquela foto em que fomos passear numa granja.
Fiquei muito emocionada com todas as lembranças que me trouxe de volta, um passado esquecido em algum lugar da memória.
Gostaria muito que passasse para seu Blog, pois faz parte desta história que estamos querendo reviver e reencontrar.
Obrigada
Beijos saudosos

Maria Lúcia

Maria Lucia, qual não foi minha surpresa ao me deparar no blog da Wilma com uma foto com todos meus colegas em 1969, num passeio a uma granja no jardim da infância! Estudei de 69 a 78, quando me formei do ginásio, porém minha turma que foi ” despejada” do prédio da Praça , teve que se formar em outras 2 unidades para onde a escola se mudou.No final do ano passado fui apresentada à Wilma, pois como ela eu escrevi um livro que tinha como pano de fundo a escola. O meu livro fica pronto amanhã e eu conto hostórias sobre como era a vida nos anos 70, na visão de uma criança que apesar de viver durante a ditadura militar , não fazia a mais pálida idéia do que estava acontecendo politicamente em nosso país: minha geração passou ” batido”.Ao entrar depois de 33 anos no prédio para o lançamento do livro da Wilma, um mar de emoções tomou conta de mim: saudades, perplexidade( tinham tirado até o elevador de porta pantográfica!), salas cheias de divisórias, pátios modificados, banheiros reformados com azulejos de gosto duvidoso, que tristeza!Pra piorar, quando acabou a cerimonia do lançamento e vi vários colegas cumprimentando a Wilma , percebi que eu não tinha turma!Chorei durante toda a cerimonia, pois foi muito emocionante ouvir as pessoas contando sobre o tempo que estudaram lá. Sai da escola ” passada”! No domingo seguinte procurei um colega chamado Marcelo que ficou muito feliz em me ouvir. Comecei a procurar a turma, em 2 meses achei 85 colegas, que como eu entraram em 71 na primeira série e terminaram a oitava em 78. Tenho colegas da classe A, B e alguns da C.Criei um blog: http://www.caetanistas78.blogspot.com somente sobre esta turma, uma maneira de consolidar essa reunião. Todos começaram a me mandar fotos. Comecei a postá-las e me vi em fotos inéditas, tesouros escondidos por mais de 30, 40 anos nos guarda-roupas das mães! Entre no blog e veja nas fotos da Cecília a visita a granja. Era a turma da D Ezer, certo? Naquela época eu estava na turma da D Célia, no período da tarde. Voce poderia me telefonar, queria te fazer umas perguntas, um abraço

Patrícia Golombek

Olá Patrícia

Fique muito emocionada ao me deparar com seu email. Quando mandei aquelas fotos para a Wilma, apenas para mostrar um pouco mais da minha história como caetanista, jamais pensei que fosse reconhecida por uma aluna, naquela época, tão pequena, se puder, marque-se na foto.

1969, foi meu último ano como professora no Jardim da Caetano, onde comecei a lecionar em 1964, depois de ter me formado no curso de Expecialização Pré-Primária.
Entrei no IECC, em 1951, no primeiro ano primário e de lá só saí, em 1969, pois na época, financeiramente, era mais vantajoso trabalhar em escola particular. Mas como morava na Av.S.Luiz, continuei a ir visitar minhas colegas e a tão querida D.Irene, que muito me ensinou, no início de minha carreira, até me mudar em 1971, para Perdizes, onde moro até hoje.
Também em 1969, o governo formulou uma lei, que dava direito, à substituta-efetiva que tivesse trabalhado com classe nos últimos 5 anos, seria automaticamente efetivada, e foi o que aconteceu, com a Cida, a Nancy, eu perdi essa oportunidade por 3 meses, e me desanimei, outra chance dessa de ser efetivada na Caetano de Campos, nunca mais, pois mesmo que prestasse concurso, não tinha a menor possibilidade de escolher esse local.

Naquela época, como as salas de aula eram enormes, 3 delas, cabiam 8 mesas, dispostas em círculo, com 8 cadeirinhas cada uma, portanto, eram 64 crianças dentro de um mesmo ambiente. Era impossível uma única profressora tomar conta e ensinar a esse número, assim as classes foram desdobradas em 2, mas como não podiam 2 professoras efetivas darem aula numa mesma sala, fomos nós, as substitutas efetivas, que auxiliaram nessa tarefa, então, a prof. Ezer e eu trabalhamos juntas, na mesma sala por 3 ou 4 anos, no início era para cada uma dar aula para 4 mesas, mas vimos que era impossível ensinar dessa forma, assim, nos revesávamos nas atividades orais e nos ajudávamos nas ativiadades gráficas, cuidando as 2, de toda a sala.
A nossa era a que ficava à esquerda da sala da Diretoria. Na da frente, ficava uma professora, que infelizmente não me lembro o nome, e a substituta era M.Aparecida, a Cida.
A outra sala grande era a da D.Geny e a substituta se não me engano era a Nancy; em frente ao banheiro tinha uma sala pequena que era da prof.Maria.
Não se esqueça, que para mim, são passados 42 anos, desde que sai, e muitos detalhes se perderam com o passar dos anos, também, teve a Janete, a M.José, a irmã dela, a M.Augusta e a Nair, que foi quem me levou para “O Balãozinho Vermelho”, em 1968, então eu trabalhava de manhã na Caetano e a tarde, no Balão.

Havia também, a Sala Ambiente, que ficava bem em frente do corredor, nessa sala, nós levávamos os alunos para ouvirem histórias, fazerem teatrinho, assistirem filmes e fantoches.
Não me recordo bem o ano, mas D.Irene resolveu, que precisava ter uma professora nessa sala, para arrumá-la e aos arquivo, para contar as histórias e trabalhar com as crianças. Então, uma classe por vez, dividindo as grandes, iam a essa sala, para ouvir as ” tradicionais histórias da carochinha “, assistirem à projeção de “slides”, inventarem a suas próprias histórias, trabalharem com os bonecos, apresentando para os colegas, ” lerem” os livros de histórias, colorirem.
Para assumir essa sala, num sábado de manhã, foi feito uma testagem com todas as professoras, da manhã e da tarde, depois dado o resultado, felizmente a escolhida fui EU. Foram dois anos deliciosos, pois pude usar de toda a minha criatividade, para planejar esses encontros com os alunos, para que não ficassem repetitivos, para que os alunos gostassem desses momentos e esperassem por ele ansiosamente.

Li o seu Bolg e fique arrepiada com as lembranças, que as palavras foram me trazendo de volta.
As capinhas vermelhas com o nome da criança para a professora identificar e com uma figura, para a própria criança reconhecer a sua.
Assim que as crianças estavam na sala, depois de entrar silenciosamente em fila e sentarem em seus lugares, eu ou a Ezer, íamos até o armário onde ficavam guardadas e mostrávamos uma a uma, a criança se levantava, pegava a capinha e a colocava no encosto da cadeira. Nessa capinha, cada criança tinha seu material individual, lápis colorido, preto, cola, borracha, canetinhas coloridas.
No final do período, as criança, depois de guardar o material e fechar o ziper, colocavam empilhadas no meio da mesa, então, nós as pegávamos para guardar no armário.
Toda sexta feira elas iam para casa, para serem lavadas e trazidas, limpinhas, na segunda feira, quando os pais aproveitavam para arrumar o material ou completar alguma coisa que estivesse faltando. Como eles colaboravam conosco, igualzinho como é nos dias atuais, onde eles mandam e ainda dizem aos filhos que somos empregadas deles. Era Deus no céu e a professora na terra, o que ela falasse estava falado. Havia muito respeito entre pais, professores e alunos.

E as festas? Páscoa, Indio, Dia das Mães, Juninas, Dia dos Pais, do Soldado, Primavera, entre outras, e finalmente Natal.
Enquanto eram planejadas e ensaiadas, nos pareciam uma loucura, as músicas a serem memorisadas, as danças para aprender os passos, aquele número imenso de crianças, dias e dias de repetição.
Mas, quando chegava a hora da festa, todas as crianças vestidas à carater com suas professoras, com seus impecáveis aventais rosas, entravam em fila no pátio e iam formando círculos, paralelas, o que tivesse sido ensaiado. Em volta, sobre as muretas, nos degraus das escadas os pais, irmãos, avós, tios se colocavam para assistirem e fotografarem à apresentação.
Aplausos, sempre muitos aplausos, e era a nossa vez de nos emocionarmos, ao percebermos, que no final, tudo tinha saído perfeito.

Havia também as festas no auditório, lembro-me bem de um, que era “O Circo”.
A minha turma representou os “Cavalinhos”, as crianças receberam a cabeça do cavalo, em 2 faces, que elas mesmas pintaram, e amarradas com um elástico, ficavam presas na cabeça, todas as crianças vestidas de branco, dançavam, empinavam, rodopiavam, ao som de uma música, como faziam os verdadeiros cavalos nos circos. Jamais me esqueci dessa apresentação, que fez sucesso.

Os murais das salas eram montados pelas professoras, com trabalhos desenhados e recortados pelos alunos dentro do tema da época, nós éramos orientadas pela Prof. Palu, de desenho, esses murais, tinham perspectiva, sequência, profundidade, eram verdadeiras obras primas, executadas pelas crianças e montadas por nós, pena que na época não tive a intuição de tirar fotos.

Lembrei-me agora, da sala que você cita, era toda de vidro e madeira, foi construida na área que dava para o portão de saída dos alunos do Jardim da Infância, não me recordo qual foi o motivo que levou a essa construção.

São tantas as histórias, afinal, foram 5 anos dando aula no mais afamado Jardim de Infância de São Paulo, de tudo muito me orgulho e se quer saber, no decorrer da minha vida profissional, cheguei a me arrepender de ter saído de lá e depois de alguns anos, ter perdido o contato com todas as professoras e alunos, pois não tenho nenhuma lista com o nome de todos os alunos que ajudei, um pouquinho que fosse, na sua formação pedagógica e educacional.
Tomara que alguns deles, ainda se lembrem de mim e guardem boas recordações, daqueles anos e daquelas que foram suas primeiras professoras.

Obrigada Patrícia, por me trazer tantas lembranças de volta, de reativar minha memória com todas essas recordações.

Um beijo muito especial

Maria Lucia

Fotos: Patricia com a professora Marina Ribeiro Leite no salão nobre do antigo I E Caetano de Campos ; Lu e eu no Bardo Batata.

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7 respostas para Patrícia Golombek e Lu Camargo: aluna e professora se encontraram depois de mais de 30 anos.

  1. Eloísa Maria Rocha Salvato disse:

    Wilma, finalmente li o seu livro. Ter sido caetanista, sempre foi algo de que muito me orgulho. Eu me lembrei do cheiro da minha primeira capa plástica comprada na Casa da Borracha. O seu blog me levou a diferentes tempos de minha vida. Trabalhei com a Marina nos anos 70, no CERHUPE, depois virou CENP, nos treinamentos de professores dos novos guias curriculares da época. Foi uma época muito rica, pena que os os guias nunca devem ter sido corretamente implantados. A minha filha entrou no maternal do Balãozinho Vermelho em 1968. Eu sou amiga da Fernanda, dona da Escola. Ela era aluna da tia Kátia, que a adorava. O meu filho entrou em 1970. Os dois sairam em 76. Possivelmente devo ter conhecido a Lu na época. Gostaria de saber. Eloísa.

  2. vanda maria marques de castro disse:

    Wilma, quando conversamos, já tinhamos a perfeita ideia que embora São Paulo seja essa grande metrópole, no fim é uma bola, onde todos esbarramos. Lendo a resposta da Maria Lucia à Patrícia, anotei que ela deu aula no Balãozinho Vermelho… lá meus filhos estudaram no jardim, por volta de 1973 a 76, na Rua Curitiba… quem sabe a Lúcia não foi professora deles também. Quando a encontrei no Bardo, achei que não me era estranha e imaginei que fosse do Caetano, mas também pode ser do Balãozinho. Teria enorme prazer que ela tivesse sido professora do meu filho. Se ela confirmar que lecionava lá nessa época, é possível. Abraço, Vanda.

  3. Maria Lúcia de França Camargo disse:

    Wilma, Heloisa e Vanda

    Não sei nem como começar a escrever, pois estou toda arrepiada com tantos encontros e coincidências ( se bem que ” Minha Anja”, diz que na vida não existem coincidênias e sim sincronicidade de fatos e de vida).

    Heloisa e Wanda, realmente trabalhei no “Balãozinho Vermelho” por 11 anos, registrados em carteira, fui para lá, como já disse, levada pela Nair, que também trabalhava na Caetano, éramos muito amigas. Comecei no Balãozinho em 1966 e saí em 1977, para montar a minha própria escola “Sol Maior”, no bairro de Moema, mas essa é outra história.

    Voltando ao Balãozinho, foi mais uma escola onde aprendi o que é ser professora, pois se eu vinha de um sistema mais rígido, agora precisava ser mais mãezona, Fernanda me ensinou muito, fazendo com que eu perdesse aquela rigidez que era usada na Caetano.

    Havia dentro da escola um ambiente de família, com muito respeito, ajuda mútua, companheirismo, foram também anos maravilhosos de minha vida profissional.
    A Fernanda foi uma amigona, não era só a dona da escola, a diretora, tratava as professoras de igual, participando e promovendo almoços e reuniões, onde iam os namorados, noivos e maridos. Fomos no seu 2* casamento, íamos à sua casa, acompanhávamos a sua vida particular, como ela às nossas.
    Em 1966, comecei a trabalhar no Balão, levada pela Nair, que também lecionava na Caetano, comecei com uma classe de pre-alfabetização e fique com o pré por mais 2 anos, foi quando a Fernanda conversou comigo e me aconselhou ou me ensinou, a ser Mãezona, para isso, me passou em 69, para uma classe de maternal I, já imaginaram a diferença? Mas com toda a percepção que ela tinha, acertou em cheio, essa classe eu acompanhei até chegar no Pré e no ano seguinte 73, assumi a coordenação pedagógica, por um ano.
    Quatro anos que passávamos com a mesma classe, criava um elo de amizade e amor com essas crianças, que pareciam ser nossas, difícil e triste era a despedida no final do Pré, enquanto ainda não havia o 1* grau.
    Quando saí da Caetano em 69, em 70 passei a lecionar nos dois períodos no Balãozinho,
    era nossa segunda casa, pois as professoras permaneciam por muitos anos e um grande elo se formava, vi muitas casarem e nascerem seus filhos.

    Os filhos da Fernanda, Luiz Otavio, Fernanda Cristina e Armenio, vi-os crescerem. E a Vó Iolanda, não sei se chegaram a conhecê-la, mulher maravilhosa, vozona. Quando ela estava hospitalizada, a Fernanda me chamou para dizer que eu assumiria o lugar dela, na administação, assim fui fazer a opção de Pedagogia que me faltava, Administração Escolar, assumindo a sala e as funções da Vó.
    A Fernanda nos incentivava muito, com o crescimento da “escolinha”, as professoras foram assumindo os setores que foram se formamdo, a Nair como psicóloga, a Kika de pois a Sonia, como pedagógicas e Eu como administradora.

    Vou procurar em meu “arquivo”, os seus sobrenomes, pena que vocês não falaram os nomes de seus filhos, mas com certeza, os conheci e a vocês também.

    Heloisa, não sei esperar, já achei, seu filho, Carlos Eduardo Rocha Salvato,(Dudu, se não me engano) foi meu aluno no maternal I, no período da manhã, em 1971, em 72, no maternal II, tenho as fotos de classe, com todos os coleguinhas e seus nomes, se você quiser, posso lhe mandar uma cópia.

    Heloisa, você diz que sua filha entrou no maternal em 68, e a Katia, ela é japonesa, ( ela também trabalhou comigo e com a Nair na Caetano e nós a levamos para o Balão) era a professora do maternal, realmente as crianças a adoravam.

    Vanda, seu sobrenome não me é desconhecido, mas em 73, eu assumi a função de Coordenadora Pedagógiga e em 74 até 77, a de Administradora Escolar, era comigo que os pais tinham contato, para pagamentos, uniformes, matrículas, etc.
    Não me lembro de você no Bardo, talvez até tenhamos conversado, pena que não falou comigo da possibilidade de me conhecer, poderíamos ter chegado até o Balãozinho.

    E seus filhos? São homens e mulheres com suas vidas feitas, mas nem posso imaginar como estão, guardamos sempre na memória, aqueles rostinhos ingênuos e alegres.

    Pena que tenha perdido o contato com todas elas, a vida nos leva por vários caminhos e muitas vezes eles não voltam a se cruzar.

    Wilma este seu Blog, tem sido maravilhoso para mim, continuo agradecendo todos os dias, por a ter conhecido pessoalmente. Obrigada.

    Para vocês um abraço muito apertado e saudoso.
    Maria Lúcia

    • vanda maria marques de castro disse:

      Maria Lucia, saimos juntas do Bardo e até paramos para falar com o ator Paulo Hesse. Bem, voltemos ao Balãozinho. Meu filho mais velho André Luiz Marques de Castro foi o que permaneceu mais tempo e depois a Graziela Marques de Castro, minha filha. Gostava muito da escola e só os tirei porque a escola foi para a Raposo Tavares, se não me engano. Eles depois foram para o Mater Dei e depois para o Colégio Bandeirantes. Sempre tive um enorme cuidado na escolha das escolas dos meus filhos e isso é fundamental. Acho que tenho uma foto do André em 1974… vou procurar. O mundo é realmente muito pequeno e agora buscando na memória, lembro-me de conversar com as diretoras do Balão na sala logo ao subir da escada. Vou conversar com o André e ver se ele se lembra de alguma professora. Abração.

  4. Eloísa Maria Rocha Salvato disse:

    Pois é, Maria Lúcia, o mundo é mesmo pequeno. O primeiro marido da Fernanda é primo da mulher do meu primo. Foi assim, que conhecemos o Balãozinho. Você é Tia Mauchia, do Duda. Conheci todo mundo de lá. A escola da Rua Curitiba foi maravilhosa. Quero sim as fotos. Eloísa

  5. Maria Lúcia de França Camargo disse:

    Vanda
    Tremenda coincidência, então era você quem estava do meu lado, enquanto conversávamos com o ator Paulo Hesse? e ainda saímos juntas, e lhe perguntei se estava de carro, você atravessou a rua e eu desci mais um pouco para pegar o meu. São coisas que não dá nem para acreditar, como a vida aproxima as pessoas.

    A minha sala no Balão, ficava no fundo da casa do 1* grau, era preciso atravessar um portãozinho vermelho, para me encontrar.
    As “tias” em 73 eram a Soninha, a Kika, a Malu, Maria Helena, Dalva, a Rina (a servente), a Nicia e a Wilma que eram sócias da Fernanda.
    Infelizmente não tenho fotos dessa época.
    Um abraço, mantenha contato
    Maria Lúcia

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