Guilherme Braga

No post de hoje no Blog Guilherme Lê, falo de “Método prático da guerrilha”, do Marcelo Ferroni, que descreve os últimos meses de vida de Che Guevara no interior da Bolívia, em 1968. Interessante e irônico.

Método prático da guerrilha

guilhermele.wordpress.com

Método prático da guerrilha

ISBN 978-85-359-1748-2 Comentei em 2017 no Blog sobre um livro de que gostei muito, O fogo na floresta, do escritor e editor Marcelo Ferroni (São Paulo, 1974). Era um livro muito irônico sobr…

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Para onde vamos?

Jornal “EXTRA” Rio de Janeiro/RJ, dia 09/05/2024.👇🏻

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Paulo Cardim

Blog do Prof. Dr. Paulo Cardim nº 625 de 13 de maio de 2024

Abolição da escravatura: uma luta (e vitória) dos liberais

Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. (Martin Luther King Jr.)

O fim da escravidão no Brasil completa 136 anos, neste 13 de maio. Em 1888, a princesa Isabel, com a aprovação de D. Pedro II, assinou a Lei Áurea, decretando a abolição da escravatura no Brasil. D. Pedro II era um estadista, vilipendiado pelas narrativas de historiadores sem compromisso com a História. A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que resultaram em 4,9 milhões de africanos traficados para o Brasil, sendo que mais de seiscentos mil morreram na viagem marítima para o Brasil.

A história registra que a primeira tentativa de abolir a escravidão indígena no Brasil data de 1611, durante o período colonial. Um luta que continuou até a abolição definitiva da escravatura pelo Marquês de Pombal ente 1755/1758, quando o rei José I governava Portugal. Outros movimentos abolicionistas surgiram no período colonial, como a Conjuração Baiana, em 1798.

Após a Independência do Brasil, em 1822, o movimento fortaleceu a atuação dos liberais, que começaram, na imprensa e no parlamento, a lutarem abertamente sobre a abolição da escravatura. Essa luta foi intensificada no Império, tornada relevante a partir de 1850. A partir de 1870, o tema já passou a ser abordado, com intensidade e disposição, por abolicionistas negros e brancos.

Deve-se reconhecer que a abolição da escravatura foi um processo complexo e envolveu diversos atores, incluindo abolicionistas brancos, negros, indígenas e outros grupos sociais. Foi uma luta dos brasileiros íntegros, livres, influenciados pelo que acontecia na Europa. Portugal e Espanha pensam que descobriram o Brasil e a América. O continente americano já possuía uma numerosa população de nativos. Portugal matou e tornou indígenas brasileiros seus escravos. A Espanha dizimou nações nativas, como os Incas, no Peru, uma civilização que dominava boa parte desse país, mais adiantada que os espanhóis. A prova são as ruínas de Machu Pichu. As ruínas mostram a progressão das técnicas de construção incas, começando com estruturas simples de pedra e evoluindo para blocos maciços finamente talhados que se encaixam como peças de quebra-cabeça. 

Dom Pedro II elaborou, em seu gabinete, projeto de lei, apresentado ao parlamento pelo ministro da Justiça, Eusébio de Queirós, que adotava medidas efetivas para a extinção do tráfico negreiro. Convertido na Lei nº 581, de 4 de setembro de 1850, seu artigo 3º determinava que: “O proprietário, o capitão ou mestre, o piloto, o barqueiro e o sobrecarregador são culpados do crime de importação ou tentativa de importação de escravos. Os tripulantes e os que ajudam na descarga de escravos em território brasileiro são cúmplices, assim como aqueles que contribuem para escondê-los do conhecimento da autoridade, ou para subtraí-los da apreensão no mar, ou no ato de descarregar e ser perseguido”.

Entre os abolicionistas brancos, podemos destacar José Bonifácio de Andrada e Silva (1763/1838), estadista, naturalista, poeta, conhecido como Patriarca da Independência do Brasil. Além da atuação política, a mineralogia mereceu a sua dedicada atenção e ação. Descobriu quatro minerais, incluindo a petalita que, mais tarde, levou à descoberta do elemento lítio e a andradita, assim denominada em sua homenagem. A Assembleia Constituinte de 1823 foi o palco de sua luta pela abolição da escravatura “câncer mortal que ameaçava os fundamentos da nação”.

O conselheiro Antônio Rodrigues Veloso de Oliveira foi uma das primeiras vozes abolicionistas. Ele chegou a propor, timidamente, que o comércio de escravos fosse restrito a dez anos e que os filhos de escravos nascidos no Brasil fossem considerados livres.

Entre a liderança negra, destacaram-se Luis Gama, nascido livre, mas escravizado pelo próprio pai, branco, aos 10 anos. Ele foi um dos melhores abolicionistas. Após fugir dessa condição aos 18 anos, tornou-se jornalista e advogado. Defendeu o direito de liberdade de mais de quinhentos negros e é considerado patrono da abolição da escravatura no Brasil.

1.     O engenheiro baiano André Rebouças foi um dos mais ativos no movimento abolicionista. Fundador da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, Rebouças é homenageado em uma avenida na capital paulista em uma das principais avenidas da cidade. Os irmãos Rebouças foram os primeiros engenheiros negros do Brasil.

  1. Conhecido como Dragão do Mar, o jangadeiro Francisco José do Nascimento era membro do Movimento Abolicionista do Ceará, primeiro estado a aderir, em 1884, à abolição da escravatura. Liderando uma greve em 1881, Nascimento conseguiu paralisar o tráfico de negros em Fortaleza por alguns dias.
  2. Entre as formas de resistência, estavam grandes embates parlamentares, manifestações artísticas, até revoltas e fugas massivas de escravos, que a polícia e o Exército não conseguiam — e, a partir de certo ponto, não queriam — reprimir. Em 1884, quatro anos antes do Brasil, os Estados do Ceará e do Amazonas acabaram com a escravidão, dando ainda mais força para o movimento.

A escravatura foi uma herança maldita de Portugal para o Brasil, que marca uma época de triste recordações. Trata-se de uma dívida social que os lusitanos jamais vão pagar.

    A mudança não virá se esperarmos por outra pessoa ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos esperando. Nós somos a mudança que procuramos. (Barack Obama)

NOTA DO BLOG: A Inglaterra fez muita pressão para que a escravidão fosse abolida no Brasil como tinha feito em outras nações do mundo.

Altruísmo?

A revolução industrial inglesa foi capaz de produzir muito e vender mais ainda; nada como libertar os escravos no mundo todo para que eles fossem transformados em consumidores… dos produtos industrializados ingleses.

Uma vez livres, pelo menos no Brasil, a maioria de seus antigos proprietários não os incorporaram às suas terras como trabalhadores assalariados; além do mais, na época, falava-se na pretensa “superioridade” dos brancos e a política governamental era voltada ao “embranquecimento” da população.

Por isso tivemos a chegada de muitos imigrantes europeus chamados para o trabalho agrícola; e querem saber mais? Os produtos ingleses sendo demasiadamente caros para os lavradores, levou aqueles imigrantes ao desenvolvimento do artezanato e, num segundo momento, à industrialização.

Simples, não é?

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Renato Castanhari Jr.

MAMMA MIA!

12domingomaio 2024

Posted by Renato Castanhari Jr. in CRÔNICAS/CONTOS

– Mãe… vou sair…

– Vai sair pra onde??

– Vou encontrar com o povo, depois comer alguma coisa.

– Pegou casaco?? Vai esfriar…

– Peguei mãe.

– Vai voltar que horas?

– Não sei mãe…

– A tal da Lurdinha vai também?

– A tal da Lurdinha é a minha namorada, claro que vai.

– Ahhh… claro… Me avisa a hora que chegar no restaurante…

– Mando um zap… fica tranquila.

– Tranquila?? Do jeito que este mundo está??? Fico não. Ainda mais com essas baladas…

– Que balada, mãe… encontro com os amigos, papear…

– Sem bebida!! Se beber, não dirige. Olha o que aconteceu com o filho da Toninha. Depois não fala que eu não te avisei…

– Tá certo, mãe. Posso ir? Já estou atrasado…

– Vai, meu filho, vai com Deus. Pegou guarda-chuva? Acho que vai chover.

– Não precisa, mãe… onde vamos tem estacionamento coberto, tranquilo.

– Sei, sei… não me chega tarde, vê lá!!!

– Pódeixá, mãe, não chego não…

Mario saiu rapidinho antes que ela lembrasse de mais alguma coisa. Não tinha jeito, o tempo passava e as recomendações se repetiam e aumentavam, independente da sua idade. Pegou o carro rindo por dentro, começou a lembrar de cada frase dita por ela, de pequeno até marmanjo, um amor que só crescia impregnado em cada gesto, cada beliscão, cada advertência, conselho, lição, tapa, beijo, alerta, orientação. As frases desfilavam em sua mente enquanto um sorriso era desenhado em seu rosto recheado de gratidão.

“Eu quero ver quando eu morrer.”

“Não fez mais do que a sua obrigação.”

“Em casa a gente conversa.”

“Na volta a gente compra.”

“Eu vou contar até 3…”

“Enquanto você viver debaixo do meu teto quem manda sou eu!”

“Se eu achar, eu vou esfregar na sua cara.”

“Tá achando que dinheiro nasce em árvore?”

“Eu não estou pedindo, estou mandando!”

‘Escuta bem, porque eu só vou falar uma vez.”

“Você só não esquece a cabeça porque tá grudada no corpo.”

“Não quero ouvir nem mais um pio.”

E aí, alguma frase em comum com as faladas pela sua mãe?

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IECC: uma de nossas mães… que nos legou tantos irmãos

(1905 – colorização Wagner Jorge)

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Amanhã é o “Dia das Mães”; qual é a sua preferida?

Como todos temos muitas mães de coração, amanhã segue uma das minhas…

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Mensagem de Marta Gil

Prá quem perdeu a aula aberta “A quantas anda a Inclusão?”

Está disponível no link

#PraTodosVerem– Card – aula aberta. À esquerda, foto de Marta Gil, mulher branca e sorridente. Fundo laranja, título em letras brancas: A quantas anda a inclusão? Em letras azuis: aula aberta. Abaixo, símbolo de câmera de vídeo e em letras brancas: plataforma zoom.

Abaixo: Você vai se atualizar no tema inclusão da pessoa com deficiência com uma das maiores referências da área.

Abaixo: Marta Gil, Socióloga, Fundadora e Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas; consultora para empresas e órgãos públicos, palestrante em eventos nacionais e internacionais; autora de livros e artigos.

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Dona Clarinda Mercadante precisa da sua resposta

Queridos ex-alunas/os que estudaram na Escola Caetano de Campos (República). Necessito dados para complementar pesquisa relativa à nossa querida escola. Vcs poderiam me ajudar respondendo uma questão?

Qual foi a influência que os profissionais da educação (não só os professores), dessa escola, tiveram em sua formação?

Maristela Debenest respondeu assim:

“Tive vários professores que não, não me ensinaram “coisas”. Muito mais importante, elas e eles me ensinaram a observar e a pesquisar sobre as mais diversas “coisas”: de fenômenos da natureza a conceitos filosóficos, da história e geografia “facilitadas” à geopolítica dos processos. Agradeço imenso aos que me ensinaram que aprender é algo continuo, não se esgota nos bancos escolares, que antes de falar sobre algo é preciso conhecer esse “algo” com um mínimo de curiosidade, desconfiança e profundidade.

Para dizer obrigado a todas e todos os que assim me ensinaram, deixo aqui meu muito obrigada à Clarinda Mercadante, que me apresentou o mundo natural, sob o codinome de Ciências.

Maristela, Leda e Suzana na pré-adolescência

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Nosso colega, Dalton Sala, convida vocês!

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IECC 3a série F – 1965

Foto enviada por José L. de Mello Jr. a Antônio Pizziocaro

Taioli, José Accyoli, Paulo Ortiz,

Carmen; professora de Ciências.

(Foto que o blog ainda não possuia)

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