Dorina Nowill homenageada por Lina Chamie.

“Lina Chamie faz tributo a Dorina Nowill em filme

Diretora conta como transformou obra de encomenda da atriz Martha Nowill num filme autoral(OESP – 22/07/2016)

Divulgação

Queridos leitores;

Estando longe do Patropi há 40 anos, sobrevivo graças à NET!

Graças a ela,  li no Estadão online de ontem que nossa colega caetanista Dorina Nowill, cuja biografia foi traçada muitas vezes no blog, teve a  sua vida retraçada pela diretora de cinema Lina Chamie.

Depois, em busca de informações sobre Lina Chamie, encontrei um site denominado e-pipoca, imagem dos cinéfilos milhófagos, e obtive as informações que seguem nesta colagem.

Também verifiquei que este mundo é bem pequeno, porque graças a seu pai, o poeta Mário Chamie, que transitou pela Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo, pude assistir à apresentação de Stan Getz no Theatro Municipal, ladeada por ele e pelo meu amigo Iacov Hillel, no camarote oficial…

(Ah! A aurora da minha vida…)

De certo modo constato que a filha continua o trabalho do pai no campo das artes.

E eu aqui, ignorando tudo isso, fora do “who is who?” brasileiro, fiquei sabendo de tudo isso apenas porque busco alimentar o blog!

Para quem deseje conhecer  Dorina Norwill, basta clicar abaixo:

 

Abraços cinéticos,

wilma.

23/07/2016.

LINA CHAMIE

 

Biografia

Lina Chamie morou por 14 anos em Nova York, onde se graduou pela New York University (“Cum Laude” 1988) e obteve seu mestrado pela Manhattan School of Music (1991).

Durante 10 anos trabalhou no departamento de cinema da New York University. De volta ao Brasil desde 1994, dirigiu vários vídeos e o premiado curta metragem “Eu Sei Que Você Sabe”.

“Tônica Dominante” é seu longa-metragem de estréia, que recebeu entre outros prêmios o Kodak Vision Award – WIF – Los Angeles, e o prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), de Melhor Fotografia em 2001.

Foi Professora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, no Dep. de Artes e Comunicação no curso de Imagem e Som de 2001 a 2005 e realizou entre seus trabalhos mais recentes os filmes que integraram a “Exposição Amazônia/Brasil BR” realizada no Grand Palais em Paris/França, 2005.

“A Via Láctea”, seu segundo longa-metragem, recebeu o Prêmio “Casa de América” no “Cine en Construccíon” no Festival Internacional de San Sebastián, Espanha, 2006, e teve sua estréia mundial no Festival de Cannes em 2007, seleção oficial da “Semaine Internationale de la Critique”.

Filmografia

 

Cinema

Diretor Assistente

Diretor

Produtor

Roteirista

 

Conheça um pouco sobre a trajetória de Lina Chamie

Redação TelaBr – 22.10.2014

 

Essa semana o Como Cheguei Aqui conta a história da cineasta Lina Chamie, que se formou em música e filosofia e carrega essas influências eruditas para o cinema que realiza. Em 1994, chamou atenção da crítica com o curta Eu Sei que Você Sabe. No universo dos longas-metragens, a diretora estreou em 2001, com o, também elogiado, Tônica Dominante.

Já no segundo filme, A Via Láctea, Lina estreou mundialmente em Cannes, na seleção oficial da Semaine International de La Critique. Ao lado de nomes como Eliane Caffé eTata Amaral integra um grupo de realizadoras surgidas nos anos 1990.

A cineasta é conhecida por destacar situações de São Paulo e realizar montagens que introduzem os personagens no ritmo da capital. Em junho de 2012 a cineasta participou da cerimônia de encerramento das Oficinas Tela Brasil em Barueri (SP) e falou sobre o início da carreira no cinema.

 

Impregnação poética de Lina Chamie

© Aline Arruda

Lina Chamie é uma ave rara no cinema brasileiro. Desde seu primeiro longa, “Tônica Dominante” (2001), ela faz em seus filmes um corpo a corpo intenso com São Paulo, mergulhando seus personagens no ritmo vertiginoso de uma cidade cuja pulsação depende do fluxo do trânsito, do abrir e fechar dos semáforos, das multidões se espremendo no Viaduto do Chá. O que faz dela uma herdeira distante de Luiz Sérgio Person e seu clássico “São Paulo S.A.” (1965).

Filha do poeta Mário Chamie, Lina formou-se em música e filosofia e carrega essas influências eruditas para o seu cinema. O auge desse corpo a corpo entre cidade, personagens, música e poesia veio em 2007 com seu segundo longa, “A Via Láctea”, história dos encontros e desencontros de um casal (Marco Ricca e Alice Braga) que foi selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes e rodou o mundo em outros festivais.

Depois do amor, a amizade. Em “Os Amigos”, exibido nos últimos festivais de Gramado e do Rio, ela se inspirou na própria amizade com Marco Ricca para fazer uma ode à amizade e à importância das experiências de infância na vida adulta.

Em dezembro, ela lança “São Silvestre”, o documentário que São Paulo estava devendo à mais célebre corrida do país. Mas não um documentário qualquer, e sim um filme-ensaio que mergulha o espectador na experiência da corrida, construído sem uma única palavra, apenas ao som de sinfonias clássicas de Wagner e Brahms, o que aproxima o filme de outro clássico, “São Paulo – Symphonia da Metrópole” (1929).

Lina adora falar de cinema, mas os olhos se arregalam mesmo quando o assunto é sua maior paixão, o Santos, tema de seu documentário “Santos, 100 Anos de Futebol Arte”. Chega a descrever Neymar como um ser iluminado e justifica: “Você aguenta tudo do seu time, mas não aguenta tudo do seu cônjuge”.

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