Renato Castanharo Jr.


ladeiradamemoria
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A PERERECA DA VIZINHA

Renato Castanhari Jr.Jan 20

– E aí, Zé, como estamos de ano novo.

– Igualzinho ao velho, a não ser pela vizinha.

– Vizinha? Por que???

– Ah… mulherada anda louca, exibida… postando fotos, vídeos picantes, já viu um trem de game de parar a imagem quando você clica??- Não. Serve pra que?- Pra nada… Bobagem… Bobagem viciante. Tem vários, do mundo todo, Pause GameStop Xtreme, um monte. A mulher está de roupa, se você tiver os dedos rápidos, clicar na hora certa, ela aparece pelada… mostrando os melões, perereca… uma festa!!!

Japinha, indiana, gringa… de todos os lugares… Tem uns vídeos, fotos, que é só para mostrar o corpo, principalmente os peitões, enormes, mas sem esse game de congelar a imagem.

– E o que a vizinha tem a ver com isso??

– Dei de cara com ela em um dos vídeos!!! Do nada… ela apareceu de biquini… fiquei tentando uns 10 minutos, até que dei sorte… tava lá a perereca da vizinha… Um espanto!!!

– Kkkkkkk… perereca da vizinha??!! Me lembrou da Dercy Gonçalves…rsss…- A Dercy mostrava a perereca???

– Não, seu panaca… ela cantava… devia mostrar também, sei lá… do jeito que ela era. Mas ela criou uma música, do nada, quando ela estava se apresentando na TV Excelsior, acho, década de 60… 64, isso, foi no dia que o Jango caiu, a TV era ao vivo, ela esqueceu o texto que tinha que falar e começou a improvisar e começou a cantar…

“A perereca da vizinha tá presa na gaiola!Xô, perereca! Xô, perereca!A perereca da vizinha tá presa na gaiola!Xô, perereca! Xô, perereca!”

A vizinha é boa praça,A vizinha é camarada,Vai soltar a perereca,Pra alegrar a garotada!!!Bombou!!!! Ela estava com um turbante branco na cabeça, parecia uma louca, a plateia começou a cantar junto.

As crianças começaram a cantar, dançando que nem ela, nas escolas, um rolo!!! Lançou até um compacto simples, na época, que vendeu pra caramba. Só a Dercy mesmo, debochada daquele jeito, desbocada, falava o que dava na telha. Mas essa sua vizinha mostrar a perereca… sua mulher já viu???

– Lembro da música, mas não lembrava que era a Dercy que cantava.

Não!!!!! Minha mulher nem imagina, Deus me livre, nem pode!!!!!

O duro é cruzar com ela na calçada, uns mamões, na hora me vem a imagem da perereca…

Acho que ela já sacou que eu saquei ela no game… sei não..

.- Complicado mesmo! Mas… e se ela der mole???

– Xô, perereca! Xô, perereca!- Hehehe… sei, sei…
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Maria Elisa Accioly, aniversariante do 19 de janeiro

Filhade dona Corintha Accioly, Maria Elisa, foi minha coleguinha no IECC, quando as nossas professoras do 1° ano foram dona Ruth – que se aposentou no ano letivo e, sua substituta dona Dulce Siqueira, que aparece na imagem abaixo.

Maria Elisa é a segunda meninha em pé, no canto esquerdo; a 5a garota é a Mariângela.

Na primeira fileira, a guria sorridente é a Flavinha Beretta; eu sou a magricela da 3a fileira, que tem laço nos cabelos!

Na foto de uma das festas juninas, Maria Elisa se encontra assinalada com uma cruzinha, mas também revemos a Flavinha Beretta em pé, no centro da imagem, de bracinhos abaixados; Silvia Trentini aparece de laço nos cabelos, a segunda garotinha bem distinta pelo fundo branco dos vestidos das maiores, entre elas Vânia Ravetta.

Lucia Capuanni, sorri inclinada, atras da Maria Elisa!

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Mensagem de Eliana Laurie Peranzetta

Comemorando o sucesso do show de meu amado filho João Mauro Senise e o meu aniversário, na Pizzaria Braz, como boa paulistana que sou 🥳

Aproveito para agradecer a todos que comemoraram comigo no show, público, músicos, artistas, a equipe do Teatro Rival Petrobras que me mimou muito, aos amigos que enviaram mensagens pelas redes sociais e por telefone. Mensagens lindas, carinhosas, emocionantes. Estou muito feliz!

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Nosso colega Mario Sérgio Loschiavo, produtor de teatro, convida vocês!

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Fim do século XIX e começo do século XX na Escola Normal da Capital, o nosso IECC

Professoras 1908-Cecila Abranches à esquerda e Mimi Varela ao centro

Oscar Thompson e seus colaboradores

Gabriel Antunes, Joaquim Azevedo Antunes, Alfredo Machado Pedrosa-1895(CCeqmBr)

Com Gabriel Prestes

Rita de Macedo Soares

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José Horta Manzano, no BrasilDeLonge de hoje

Língua simplificada

José Horta Manzano

Você deve se lembrar que, algum tempo atrás, uma diligente brigada do ‘Exército de Perenização do Iletrismo’ encasquetou que a escrita de Machado de Assis era de padrão por demais elevado e sofisticado, e que, portanto, era urgente reescrevê-la à atenção dos brasileiros do século XXI.

De fato, vítimas da contínua deterioração do aprendizado da língua pátria, os brasileirinhos de hoje não alcançam mais o nível necessário para ler – e entender! – os livros de nosso escritor maior.

Para esses beneméritos vigilantes, a solução mais adequada não é a melhora do ensino, que seria o remédio apontado por qualquer criatura de bom senso. Para o ‘Exército de Perenização do Iletrismo’ a solução é rebaixar o grau de dificuldade da matéria ensinada. Como diz a velha piada, se a febre é muito alta, quebra-se o termômetro. É gesto de efeito mais rápido que aspirina, visto que a febre desaparece na hora.

A impressão que me fica é que a cegueira dos gênios que preconizam lançar a coleção “Machado de Assis adaptado para mal alfabetizados” também é fruto do esgarçamento do aprendizado da arte de raciocinar e entender o mundo.

O ensino pobre da língua não tem sido fenômeno isolado; acompanha-se do rebaixamento do nível de ensino das demais matérias. No final, os alunos se ressentem dessa formação medíocre e têm dificuldade em entender e enfrentar os problemas do mundo.

Quando jovens escolarizados, formados e diplomados sentem dificuldade em entender um texto técnico e não pensam em procurar ajuda num dicionário ou em outro lugar, a boa solução não é empobrecer a linguagem do texto, mas ensinar ao leitor perdido o caminho a seguir.

Faz muitos anos que, seguramente para facilitar a vida do leitor menos esclarecido, certos jornais abandonaram os algarismos romanos e adotaram os números comuns para designar sequências de reis e papas. Assim, foi-se D. João VI; bem-vindo D. João 6°. O papa João XXIII, popularíssimo em seu tempo, no Brasil responde pelo nome João 23. Se, no velho curso primário, algum de nós ousasse escrever assim, perigava levar um coque ou uma reguada de dona Mariazinha.

Suponho que a escola não ensine mais os algarismos romanos. É pena porque, caso o aluninho de hoje leia amanhã uma obra em língua estrangeira, vai empacar nessa numeração que ele desconhece e que, no exterior, não foi abolida.

O Conselho Nacional de Justiça, associado ao STF, anuncia um pacto do Judiciário “pela linguagem simples”. O objetivo é chegar a uma linguagem mais compreensível à população. Que seja enxugada a prolixidade cartorial de certos textos, com repetições a granel, é boa ideia. Mas “linguagem simples”? Abolir expressões latinas do Direito? É ilusão. Termos específicos são indispensáveis em textos jurídicos.

Soluções menos radicais já existem. Passeando pela internet, encontrei diversos glossários de termos jurídicos. Um deles, feito pela Procuradoria da República no Espírito Santo, me pareceu bem completo, com centenas de entradas.

Acho que violentar a obra de Machado de Assis ou rebaixar a qualidade de textos jurídicos é solução de ponta-cabeça. O nivelamento deve ser feito por cima, não por baixo.

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Laço de fita

Quem poderia identificar essa foto, tirada provavelmente no começo dos anos 50?

Peço desculpas à/ao colega que a postou por não ter retido a fonte.

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Quem se lembra do Vignoli?

Com o filho e o sobrinho, filho da Marly Vignoli

Vignoli foi meu companheiro de carteado com outros caetanistas: Bagieri, Mario Sérgio Loschiavo e outros.

Todos foram meus alunos no IECC quando, por três meses dei aulas de Geografia quando a titular, Maria L. Mistrorigo pegou férias para voltar à Europa.

Vignoli tem uma irmã Caetanista, a Marly, que atua atualmente como “socialite” de São Paulo, fotografada em todos os ângulos ao lado de grandes e pequenas celebridades.

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Humor com Dalton Sala

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Imagens do encontro anual da Turma Caetano de Campos do Arthur Kaufmann em 2023

Carinhas conhecidas: Arthur Kaufmann, Vera Wey, Omar Gattaz, Ailton Prado e esposa, A. Mamede…

Colegas presentes:
  1. Ailton do Prado (2)
  2. Alexandre Mamede (3)
  3. Antonio Sergio Fava (2)
  4. Armando Carrari (2)
  5. Arthur Kaufman (2)
  6. Augusto Naddeo Jr. (1)
  7. Cássia Oliveira (1)
  8. Ciro Forjaz (2)
  9. Ernesto de Araújo Filho (1)
  10. Francisco Albuquerque (2)
  11. Henriette Morato (1)
  12. Henry Rossi de Almeida (2)
  13. João Mário Renucci (1)
  14. Omar Gattás (1)
  15. Rubens Cunha Lima (1)
  16. Sandra Hammen (1)
  17. Vera Lúcia Wey (1)
  18. Virgínia Pistone (2)
  19. Yara Mastrandréa (1)

Os números entre parênteses referem-se a eventuais acompanhantes.

Restaurante Vila Conte Moema, do Hotel Mercure, na Avenida Macuco, 579, São Paulo.

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